Ano é marcado por indicadores positivos na economia de Santa Catarina |
Em 6 de outubro de 2013 nos despedimos de Levi Selonke. Um período que se pode considerar razoável para a cidade que foi sua paixão se tivesse o mínimo de reconhecimento. E tudo que ficou foi o esquecimento. Não é apenas com Selonke que foi assim. Outros desportistas que não estão mais na labuta diária são apenas apagados das memórias de quem se considera importante. A importância de um simples árbitro e depois fiscal nos jogos do JEC e ainda integrante da Comissão Disciplinar da Liga Joinvilense de Futebol, além de remador na adolescência.
Em seus 82 anos de vida foi assim que o alfaiate Levi Selonke conviveu com as peripécias esportivas. No apito é que ficou conhecido em uma época em que estes verdadeiros heróis saiam pedalando pela cidade até chegar aos campos da periferia. E de lá retornava com sua perfeita integridade. Não se envolvia com nada desagradável. Afinal, acima de tudo estava a honestidade. O apito foi seu instrumento para distribuir amizades numa Joinville pacata, mas que tinha o sangue fervendo quando estava envolvida a paixão pelo futebol. As fotos fazem parte do acervo de Jones, filho de Levi, que na época já se mostrava decepcionado pelo esquecimento que o pai teve nos seus últimos momentos de vida. E assim caminha a Joinville, que simplesmente apaga da memória seus personagens, que poderiam ser lembrados com nomes de ruas ou mesmo praças esportivas. Lamentável.
- - - - - - - - - - -
Esta é uma das crônicas que fazem parte de uma futura publicação, que terá o nome de “Glória´s do Menino Jornalista”, uma coletânea com mais de 600 textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense. Apoiadores e patrocinadores são bem-vindos.
Aguardo seu contato para prestar mais detalhes, através do e-mail: rdbjoinville@gmail.com
Deixe seu comentário